Os 11 livros que Mark Zuckerberg já leu neste ano – o quinto é o meu favorito ;-)

Criador da maior rede social online do mundo, Mark Zuckerberg lançou no início de 2015 o projeto “A Year of books“, em que se propõe a ler 1 livro a cada 15 dias e depois publicar suas impressões no Facebook.

A recomendação de Zuckerberg tem impulsionado a venda das obras. Um exemplo foi o  O Fim do Poder, do escritor venezuelano Moisés Naím, que vendeu no EUA 20 mil cópias em apenas 2 dias depois da indicação de Mark.

Até o momento, Mark leu 11 livros, sendo que, para surpresa de muitos, a grande maioria nada tem a ver com tecnologia. Confira a lista seguir, elaborada na ordem em que Mark leu.

fimdopoder1) O Fim do Poder, de Moisés Naín: Ao longo de O fim do poder, o escritor venezuelano Moisés Naím discute as mudanças pelas quais o mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar por que o poder é hoje tão transitório – e tão difícil de manter e usar –, examinando o papel das novas tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações.

 

anjos2) Os anjos bons da nossa natureza – Por que a violência diminuiu, de Steven Pinker: Os anjos bons da nossa natureza cobre toda a escala de tempo da história humana, baseando-se em levantamentos de dados em arqueologia, estatísticas de criminalidade, contagens de baixas em guerras e outras formas de registro da violência. Numa empreitada multidisciplinar que envolve história, ciências sociais e psicologia, o autor constrói uma teoria robusta e coerente, que já constitui referência fundamental sobre o assunto. Mantendo o estilo afiado de seus livros anteriores, Pinker se destaca por sua clareza de argumentação, que é acessível ao público geral mas não recorre a banalizações.

chefe3) Chefe de quadrilha por 1 dia, de Sudhir Venkatesh: De forma honesta e divertida Venkatesh relata seus anos de convivência com uma quadrilha de traficantes de crack de Chicago num olhar fascinante dentro do complexo mundo da pobreza urbana de Windy City. Venkatesh morou num dos guetos mais terríveis dos Estados Unidos por quase uma década. Entrou com a visão de alguém de fora e saiu com o acesso de alguém de dentro. Vários escritos sobre a pobreza costumam reduzir os seres humanos que vivem respiram brincam lutam amam e pensam a idiotas controlados por forças invisíveis

4) “On Immunity” de Eulonimmunitya Biss:  Refletindo sobre sua própria experiência como uma nova mãe, Biss investiga as metáforas e mitos que cercam a nossa concepção de imunidade e suas implicações para o indivíduo e o corpo social. Ela  conversa com outras mães sobre meditações sobre Cândido, de Voltaire, Drácula, de Bram Stoker, AIDS e suas metáforas, de Susan Sontag. O livro é uma inoculação contra nosso medo e um relato comovente de como estamos todos interligados – nossos corpos e nossos destinos.

 

5) Criatividade S.A.,criatividade de Ed Catmull: Qual a fórmula por trás de filmes adorados por multidões como Toy Story, Monstros S.A. ou Procurando Nemo? Em Criatividade S.A., Ed Catmull conta a trajetória de sucesso do mais importante e lucrativo estúdio de animação da atualidade, a Pixar, que ele ajudou a fundar, ao lado de Steve Jobs e John Lasseter, em 1986. Dos encontros da equipe às sessões de brainstorm, Catmull mostra como se constrói uma cultura da criatividade, num livro definitivo para quem busca inspiração para os próprios negócios.

estrutura6) A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas S. Kuhn: Obra tida hoje como uma contribuição fundamental para o estudo da história das ciências e das ideias. A sua luz, as revoluções sociotecnologicas e políticas do mundo moderno são reintegradas no processo estrutural específico, assim como no contextual. Kuhn argumenta que a ciência não é estacionaria, mas, ao contrário, ‘uma série de interlúdios pacíficos pontuados por revoluções intelectualmente violentas’.

 

7) Rational Ritual, de Michael Suritualk-Young Chwe: Michael Chwe analisa uma série de rituais ao longo da história e culturas. Ele mostra que cerimônias públicas são poderosas não simplesmente porque transmitem significado de uma fonte central para cada membro da platéia, mas porque eles permitem que os membros da audiência saibam que outros membros também sabem. Por exemplo, as pessoas assistindo o Super Bowl sabem que muitos outros estão vendo exatamente o que eles vêem e que essas pessoas sabem por sua vez que muitos outros também estão assistindo. Isso cria conhecimento comum, e os anunciantes que vendem produtos que dependem de consenso estão dispostos a pagar grandes somas para obter acesso a ele.

china8) Dealing With China, de Henry Paulson Jr: Este é um guia indispensável para quem tem de lidar com a China ou quer entender a sua transição para o mundo moderno. O ex-secretário do Tesouro dos EUA Hank Paulson começa seu livro em 1997, quando estava na Goldman Sachs e se reuniu com Zhu Rongji para iniciar o processo de oferta pública de sistema de telefonia da China. Ele nos leva a conhecer mais sobre a China através de suas relações comerciais e políticas com uma série de autoridades chinesas, culminando com Xi Jingping.

revenge9) Orwell’s Revenge, de Peter Huber: Este livro “reescreve” outro, 1984, de George Orwell, através do ponto de vista de um computador. Após a primeira digitalização de todos os escritos de Orwell em seu computador pessoal, Huber usou a máquina para reescrever o livro completamente, em sua maior parte utilizando a linguagem da própria Orwell. Alternando capítulos de ficção e não-ficção, Huber avança a trama de Orwell para uma nova conclusão surpreendente enquanto intercala suas próprias explicações e argumentos. O resultado é um trabalho fascinante e utópico que imagina um mundo em nossas mãos de informações cada vez maiores, igualdade de oportunidades e liberdade de escolha.

crow10) The New Jim Crow – Michelle Alexander: Trinta anos atrás, menos de 350 mil pessoas foram detidas em prisões e prisões nos Estados Unidos. Hoje, o número de presos nos Estados Unidos ultrapassa 2 milhões. Neste livro, Alexander argumenta que este sistema de encarceramento em massa opera como um sistema em rede com força de leis, políticas, costumes e instituições que atuam conjuntamente para garantir o status subordinado de um grupo definido em grande parte pela raça.

 

muq11) Muqaddimah, de Ibn Khaldun: Escrito pelo grande erudito árabe do século XIV, Ibn Khaldun, este trabalho estabeleceu os fundamentos de diversas áreas do conhecimento, incluindo a filosofia da história, a sociologia, etnografia e economia.

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